Greve dos
Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias de Fortaleza.
20/03/2012
Até hoje, 20 de
março, foram cinqüenta e cinco dias de greve, protesto de repúdio e de
descontentamento com os péssimos salários (salário mínimo) e as péssimas
condições de trabalho dessa catego
Escrito por: SINASCE
Essa foi à resposta dessa categoria
para a gestão de Fortaleza pelo descaso, pelo o total descompromisso e pela
falta de valorização desses profissionais que tanto se dedicam a sociedade
fortalezense.
Em
greve desde 27 de janeiro, esses trabalhadores num claro sinal de boa vontade e
de disposição para negociar, reduziram por três vezes a proposta
salarial inicial que era inicialmente de 33%, num primeiro momento reduzimos
para 30%, depois reduzimos para 20% e hoje está em 16%. Mantivemos a mesma
condução de negociação para a ajuda de custo, que se atrela ao salário e que
inicialmente o pedido era de R$ 20,00 (vinte reais) por dia trabalhado para
cada trabalhador. No entanto, por não haver entendimento, tivemos que reduzir
na mesma proporção e números de vezes, da proposição do salário e assim,
passamos de R$ 20,00, para R$ 18,00, depois diminuímos para R$ 15,00 e agora
essa proposta se mantém em R$ 13,00 (treze reais).
Demonstração inequívoca desse sindicato e dessa categoria, ao deixar claro para
quem interessar possa que estamos dispostos a negociar. No entanto a prefeitura
de Fortaleza, preferiu estabelecer o cabo-de-guerra e apostar no
cansaço, fraqueza e na desmobilização dos trabalhadores. ERRARAM E
ERRARAM FEIO, POIS O MOVIMENTO A CADA DIA SE FORTALECEU MAIS E MAIS. Mesmo
assim, em todo esse período de greve, essa truculenta gestão de Fortaleza, não
ofereceu nenhuma proposta salarial decente ou qualquer outra proposta de
melhorias de condições de trabalho para estes profissionais.
A prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins(PT), a secretária da saúde Ana Maria
Fontenele e o secretário da administração Vaumik Ribeiro, bem como outros
assessores direto do gabinete da prefeita, preferiram de maneira
debochada e desdenhosa, oferecerem uma proposta de R$ 10,00 ! Isso mesmo,
entenda não é 10%(dez por cento), é 10,00 ( dez reais) sobre o salário mínimo...
Passando de R$ 622,00 para R$ 632,00 por mês para cada trabalhador(a).
Conduzindo de maneira desrespeitosa e desumana um legítimo e bonito movimento
classista, para um momento de litígio judicial (dissídio) como o que poderá
acontecer agora.
Por mera vaidade
e birra, a prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins e seus secretários , se recusam
a negociar com o sindicato e com a categoria, para que possamos chega a um
consenso e juntos construir uma nova proposta salarial para esses
profissionais. Mesmo com a intervenção do Ministério Público, essa gestão
ditatorial se mantém alheia aos reclames e gritos de socorro desses pais e mães
de família, que só querem ser reconhecidos pelo relevante serviço que prestam a
sociedade fortalezense. É muito triste e muito decepcionante que um governo que
se auto-intitulam: governo dos trabalhadores, dispensem esse tipo de tratamento
a esses profissionais. Nós da direção do Sinasce, só temos a lamentar.
Diretoria executiva.
Fonte : CNTSS
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