Casos de hanseníase diminuem no Ceará, segundo Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (26) dados sobre a incidência da Hanseníase no Brasil. Conforme os números, os casos da doença no Ceará apresentaram uma queda nos últimos dez anos. Enquanto em 2002 o estado registrava uma taxa de 32,84 casos por 100 mil habitantes, o último balanço apresentou um total de 21,65 por 100 mil habitantes.
Apesar da diminuição dos casos, o Ceará ainda apresenta número pior que a média nacional. Neste último balanço o Brasil apresentou 15,88 casos da doença por 100.000 habitantes, segundo o documento. Em números gerais, o estado aparece em 14º do Brasil com maior coeficiente de detecção geral de Hanseníase.
O número do registro ativo e coeficiente de prevalência de Hanseníase no Brasil em 2011 ficou em 23.660, destes, 8.294 casos foram na região Nordeste, a que apresentou maior incidência.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que uma atenção maior precisa ser direcionada para que o país consiga diminuir ainda mais os números de casos.
“É fundamental que todos os municípios brasileiros ofereçam o serviço de diagnóstico, tratamento e atenção integral às pessoas acometidas pela hanseníase. No último ano, conseguimos um aumento de 290 unidades de saúde aptas a oferecer assistência a portadores da doença, passando de 9.155 para 9.445 unidades”, diz o secretário.
A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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