quarta-feira, 18 de julho de 2012

Agentes de Saúde de Fortaleza podem no futuro andar com aparelhos de pressão arterial e glicemia.


PROJETO AMPLIA ATUAÇÃO DOS AGENTES DE SAÚDE DE FORTALEZA.

Projeto de Lei 178/2012, de autoria do vereador Marcus Teixeira (PMDB), autoriza o Poder Executivo a equipar os agentes de saúde com aparelhos de aferição da pressão arterial e da glicemia. Para utilização dos equipamentos, os agentes serão capacitados pela Secretaria de Saúde do Município. A proposta objetiva prevenir as doenças como infarto, derrame e outras que estão sendo as principais causas de morte precoce no País.
Segundo o autor do projeto, a verificação arterial e de glicemia rotineira é uma forma de melhorar a detecção e o controle da hipertensão arterial e de glicemia. “Conforme o manual SUS de A a Z – O agente comunitário de Saúde (ACS) é o profissional que desenvolve ações que buscam a integração entre a equipe de saúde e a população adstrita à Unidade Básica de Saúde, tendo como atribuição o exercício de atividades de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde por meio de visitas domiciliares e ações educativas individuais e coletivas, nos domicílio nas comunidades”, ressalta.
Teixeira destaca que o agente já utiliza instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural das famílias, tais como o cadastro atualizado de todas as pessoas de sua área e o registro para afins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde. “A partir daí ele é capaz de orientar as famílias quanto a utilização dos serviços de saúde disponíveis e de traduzir para as unidades básicas de saúde a dinâmica social da população assistida, suas necessidades, potencialidades e limites, bem como identificar parceiros e recursos existentes que possam ser potencializados pelas equipes. Por conhecerem bem os membros das comunidades, munidos de mais esses instrumentos eles poderão auxiliar a prevenção de diversas doenças e salvar muitas vidas”, argumentou.

Um comentário:

  1. Resolver o problema emergencialmente é muito fácil, jogar nas costa do agente comunitário de saúde a aferição da glicemia e da pressão arterial é mais uma forma de esconder as deficiências do sistema, porque se alguns usuários não vão ao posto o numero de problemas também diminuem. Faço algumas perguntas: 1º Como posso me responsabilizar em furar o dedo do paciente se não tenho o curso técnico de enfermagem,2º a prefeitura disponibilizará material todos os dias para a execução dos trabalhos e quando faltar a comunidade irá responsabilizar o ACS , a aferição é de responsabilidade individual, pois cada paciente deve desenvolver a consciência que precisa se tratar , é aí que entra o ACS que repassa para o paciente as informações(Educação e Saúde) e o estimula em seu tratamento, sem necessidade de fazer alguma intervenção física no paciente. 3º Há um debate sobre utilização do aparelho digital de aferição da pressão arterial, alguns profissionais, não acreditam na veracidade das informações outros falam que é melhor o esfigmomanômetro mecânico convencional, faço uma indagação se utilizarmos incorretamente estes aparelhos e o paciente não precisar de uma intervenção de medicamentos estaremos prejudicando este paciente, pois quem deve fazer o acompanhamento do mapa arterial do paciente é o médico.

    Colher dados e não produzir estratégias é o mesmo que chover no molhado tentar resolver para o problema sem se preocupar com o todo é personalizar a culpa que é de todos, como diz o ACS:

    ACS: - Realmente sua pressão está muito alta vá ao médico.

    Paciente: – Já fui!, mas não consigo ficha!

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T Dutra Alves

Um blog com objetivo informar ao trabalhador agente de saúde e endemias e a sociedade com dicas de saúde e projetos sociais.